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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

EDUCAÇÃO BRASILEIRA

O atual Plano Nacional de Educação (PNE) ainda não foi atualizado porque o governo federal ainda não enviou ao Congresso o texto do novo PNE, que precisa ser votado na Câmara dos Deputados e no Senado.
   Das quase 300 metas do atual PNE, só um terço foi cumprido. Dentre as críticas ao atual plano, destacam-se: grande número de metas, a maior parte das metas está mais para declarações de intenções do que para metas quantificáveis e o atual plano não vincula o PIB à educação.
   O próximo PNE (2011 a 2020) deve trazer como investimento 7% do PIB nos próximos 4 anos, chegando a 10% até 2020. Provavelmente, deve trazer menos metas, em torno de 25%, e que podem ser monitoradas com indicadores, além de vincular o PIB à educação.
   Segundo o Censo Escolar, no ensino fundamental, que compreende a faixa etária entre 6 e 14 anos, há 762 mil crianças e adolescentes fora da escola. Na educação infantil, que compreende a faixa etária entre 4 e 5 anos, há 1.568 milhão de crianças fora da sala de aula. No ensino médio, que compreende a faixa etária entre 15 e 17 alunos, há 1.634 milhão de adolescentes fora da sala de aula.
De acordo com a ONG Todos pela Educação, dos alunos que chegam a 5º ano do ensino fundamental, somente 25% aprendem matemática de acordo com o padrão da comunidade européia. Dos que chegam ao 9º ano do ensino fundamental, apenas 19% aprendem matemática. E, os que chegam ao 3º ano do ensino médio, apenas 10% aprendem matemática nos níveis mínimos do padrão estabelecido pela comunidade europeia. Ou seja, quanto mais se avança na escolaridade, menos se aprende.
Quais são as razões que levam a essa estatística?
Segundo o Conselheiro da ONG Todos pela Educação, Mozart Neves Ramos, as razões causadores pela diminuição do conhecimento adquirido são o currículo desatualizado, o salário e a qualificação dos professores.
Conforme o Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb, 47% dos professores da educação básica no país não tem formação adequada.
Um estudo da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, afirma que, quanto maior o percentual de professores sem formação adequada, menor a média do estado no Ideb.
Em 2007, Bahia, Maranhão e Pará, estiveram nas últimas colocações naquele ano, justamente os estados que possuíam o menor índice de formação de professores.