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sábado, 6 de novembro de 2010

Penso, logo existo?!

         Segundo Sabattini (2001), a mente humana é um dos grandes mistérios a ser desvendado pela ciência. Desde a era primata até os dias de hoje, houve mudanças altamente significativas no que diz respeito à cognição humana e ao conhecimento a respeito desta, aliás, a forma de pensar aprimorou-se ao longo do tempo, permitindo assim, a evolução da espécie humana. Até hoje, ainda é um desafio para os estudiosos, decodificar por completo essa máquina poderosa e complexa que nos permite desenvolvermos enquanto pessoas. Este aprimoramento permite ao homem se sobrepor perante aos demais animais da escala zoológica, tornando-os seres dominadores, justamente pelo que os faz diferentes dos outros animais, a capacidade de pensar.

Para muitos estudiosos em neurociências, a inteligência evoluiu como conseqüência de alguma especialização cerebral, tal qual a linguagem, o que nos permitiu avançarmos cognitivamente.

A “teoria da inteligência” feita por Stenberg apud Sabattini (2001), integra três aspectos. São eles: o mundo interno (cognição), o mundo externo (percepção e ação) e a relação do mundo interno com o mundo externo. A experiência é uma das formas que possibilitará a pessoa a alcançar o equilíbrio entre esses dois mundos, pois, se o indivíduo for capaz de tal coisa, ele poderá ser considerado inteligente.
Sabattini (ibid), diz que a inteligência é uma propriedade que se caracteriza pelos diversos fatores que possui, envolvendo a linguagem, o pensamento, a memória, o raciocínio, a consciência, a capacidade para aprendizagem e a integração de várias modalidades sensoriais.
No início da última década do século XX, as pessoas começaram a procurar por substâncias químicas que dessem a elas a capacidade de raciocinar mais rápido, e conseqüentemente, que estas substâncias as tornassem mais capazes que as outras pessoas, como por exemplo, na hora da entrevista em um emprego tão desejado ou no pré-vestibular. Devido a essa preocupação em melhorar o cérebro, há muita gente se iludindo, ou deixando-se enganar, com produtos que estão no mercado, e que cientificamente, não contribuem para nenhum tipo de melhora psíquica.
Segundo Holloway (2005), ao que se refere à utilização das drogas para a melhoria da mente, uma das linhas de raciocínio dos neurocientistas é que o glutamato que se liga aos receptores NMDA, auxilie algum tipo de aprendizagem que ocorra no hipocampo, local onde se concentra a memória. “Noventa e nove por cento disso é modismo”, afirma James L. Mcgauh, chefe do Centro de Neurobiologia da Aprendizagem e Memória da Universidade da Califórnia, em Irvine. Para ele, um modismo preocupante: “Não sabemos como a maior parte dessas drogas funcionam e como interagem com outras, de modo que existe o perigo puramente biológico”, explica.
Os estudiosos esperam descobrir outros ativadores da memória. Por exemplo, o estrogênio, um dos estimuladores da cognição já estudados, tem ligação com a produção de acetilcolina. Esta é fundamental para a memória, tanto é que, pessoas com Alzheimer possuem baixos níveis de acetilcolina.
Uma das perguntas mais inquietantes àqueles que estudam o cérebro humano é: de que forma os sistemas anatômicos do cérebro agem para criar as experiências – os pensamentos – que são tão subjetivos e introspectivos?
Diariamente, obtemos centenas de informações que são ou não, assimiladas pelo nosso cérebro. No momento em que nos confrontarmos com uma experiência nova e desafiadora, requererá de nós, muita atenção para conseguirmos assimilar o novo conhecimento através da consciência, ou seja, nas regiões associativas do córtex cerebral, pois as atividades de processamento elementar executadas fora do córtex não são acessadas pela consciência.