No início do século XX, a Educação Física, ainda sob o nome de ginástica, foi incluída nos currículos dos Estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo. Nesse período, ensinava-se através dos métodos europeus - o sueco, o alemão e o francês -, que se firmavam em princípios biológicos. Tais métodos ficaram conhecidos como o Movimento Ginástico Europeu, e tornou-se a primeira sistematização científica da Educação Física no Ocidente.
Na década de 30, com a ascensão das ideologias nazistas e fascistas, a eugenização novamente ganhou força. O exército passou a ser a principal instituição a comandar um movimento em prol do "ideal" da Educação Física que se misturava aos objetivos patrióticos e de preparação militar. A Educação Física deveria fortalecer o trabalhador, melhorando sua capacidade produtiva e desenvolver a cooperação em benefício da coletividade.
Apenas em 1937, na elaboração da Constituição, é que se fez a primeira referência explícita à Educação Física em textos constitucionais federais, incluindo-a no currículo como prática educativa obrigatória (e nao como disciplina curricular), junto com o ensino cívico e os trabalhos manuais, em todas as escolas brasileiras. Nesta Constituição, havia um artigo que citava o adestramento físico como maneira de preparar a juventude para a dfesa da nação e para o cumprimento dos deveres com a economia. mas, a inclusão da Educação Física nos currículos não havia garantido a sua implementação prática, principalmente nas escolas primárias. Embora a legislação visasse tal inclusão, a falta de recursos humanos capacitados era muito grande.
PCN, 1997.
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