No século XIX, a Educação Física esteve vinculada às instituições militares e à classe médica. Visando melhorar a condição de vida, muitos médicos assumiram uma função higienista. Nessa época, a Educação Física teve como objetivo um físico menos suscetível às doenças. Além disso, havia no pensamento político e intelectual brasileiro da época uma forte preocupação com a eugenia. Esta, por sua vez, visa o melhoramento genético da raça humana, utilizando-se de esterilização de deficientes, exames pré-nupciais e proibição de casamentos consanguíneos.
As instituições militares sofreram influência da filosofia positivista, postura caracterizada pela educação do físico. Almejando a ordem e o progresso, era muito importante formar indivíduos fortes e saudáveis, que pudessem defender a pátria e seus ideiais.
Em 1851, a Reforma Couto Ferraz tornou obrigatória a Educação Física nas escolas do município da Corte. Os meninos possuíam o respaldo dos pais, devido a ideia de ginástica associar-se às instituições militares, mas, em relação às meninas, a maioria proibiu a participação de suas filhas.
Em 1882, Rui Barbosa defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a equiparação dos professores de ginástica aos das outras disciplinas.
Em 1851, a Reforma Couto Ferraz tornou obrigatória a Educação Física nas escolas do município da Corte. Os meninos possuíam o respaldo dos pais, devido a ideia de ginástica associar-se às instituições militares, mas, em relação às meninas, a maioria proibiu a participação de suas filhas.
Em 1882, Rui Barbosa defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a equiparação dos professores de ginástica aos das outras disciplinas.
PCN, 1997.
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